quarta-feira, 9 de março de 2011

Sem limites.


Apesar de um longo tempo sem contato- sexualmente falando- vocês tiveram mais uma intensa noite com muito tesão, sexo ilimitado, prazer sem medidas. Não se pode falar que vocês marcaram, não foi bem um encontro, foi um acaso.
Aquele esbarrão dentro do supermercado bastou pra seus hormônios entrarem em ebulição. Por você, por ele, tinha sido sexo explícito. Mas não foi, óbvio. Deu pra segurar até o estacionamento. Com a bela ajuda de uma demorada falta de energia. Talvez os corpos de vocês emanaram muitas faíscas, curto-circuito na certa!
Não deu tempo entrar no carro, ele já te despia antes no meio do corredor de carros. Ninguém se atreveu a chegar lá onde vocês estavam devido aos alertas da segurança do local, enfatizando que tudo estava no bréu, alguém podia estar a espera de uma vitima. E eles acertaram! Ele era sua vítima, você a dele.
Chegaram no carro, abriram a porta de trás, você deita, ele vem pra cima de você, ele termina de te despir, ele chupa teus seios, agarra teus cabelos, pega tua cabeça, faz gestos obscenos. Não se escutam vozes, só gemidos, muitos, altos. Sabe-se lá o que acontece dentro de um corpo quando ele atinge o êxtase, mas se fosse pra descrever, pode perguntar pra um de vocês dois! Calor, calafrio, acelaração do coração, suor, língua, pés, mãos, boca, olhos, vapor.
"Seu carro tem uma bela suspensão!" É assim que ele quebra o silêncio, depois de, ofegante, chegar ao apse do prazer.
Vocês não querem só uma vez, querem mais, podem mais, vão fazer mais sexo. Mas não alí, a luz estava, aos poucos, voltando. Vocês saem dalí, você pede pra ele dirigir, afinal suas mãos estarão ocupadas... Sua boca também!
Depois, na sua casa, na sua cama nova, vocês passam uma noite mais prazerosa que a última que tiveram juntos. Mais uma vez você acorda e vê aquele homem estupidamente seu do lado.
Vai devagar, beijando o corpo dele por inteiro, acordando com carinho e já pensando "Será que a gente pode transar de novo? Tô te desejando..." Ele leu sua mente, ele acorda, ele te olha, ele já tá pronto... Dalí em diante ele estaria sempre pronto!

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