sexta-feira, 18 de março de 2011

Muito mais do que eu possa imaginar...


É isso que eu faço baby, eu imagino tudo! Eu imagino nosso casamento na praia, nossos filhos correndo no parque, nossas "brigas" pra escolher o time que vamos jogar no video game.
Imagino teu sorriso sendo a primeira coisa que vou ver pelo resto da minha vida... E é especialmente por esse motivo que desejo vida longa. Já pensou acordar daqui 30 anos com você do lado? Sensacional.
Imagino nossos filhos nos dando netos. Você babando com eles, ensinando as brincadeiras dos nossos tempos, fazendo eles entenderem a verdadeira essência da vida, o amor!
Imagino uma viagem de carro nos levando aos mais diferentes destinos. Nós nunca gostamos do trivial! Praias desertas, cidades inexploradas, lugares quase vazios de gente, lotados de beleza, simplicidade, obras de Deus.
Eu sei, viver de imaginar pode trazer sofrimento. Mas quem disse que eu me importo? A ilusão de imaginar que você um dia possa estar presente faz a vida ser mais gostosa de ser vivida.
Um amor assim é raro. Se é tão belo, sincero e me faz tão bem, o que tem de errado nisso? Não vejo problema em te amar, nem que não seja completamente como minha cabeça imagina.
As pessoas devem pensar que sou maluca! Não posso falar que um sentimento desses me faz tão feliz. Mas ele faz, ué! O que posso fazer? Negar? Jamais! Contra meus princípios!
Você veio pra quebrar a certeza que eu tinha que nunca ia amar tão desmedidamente a ponto de ficar feliz apenas por saber que consigo arrancar um sorriso dos teus lábios.
Você sabe todas as coisas... O quanto me domina, o quanto pode ter de mim e pra onde esse sentimento pode te levar. E sabe o mais importante: o tamanho do seu poder sobre mim.
Poder de me fazer sorrir, não ficar com raiva, nunca, de você, de me despertar um ciúme filho da puta, de me tirar de mim.
Você sabe plenamente que sou melhor com você. Por essa razão nunca vai me abandonar. Sim, eu imagino assim...

Caminhão de mudança.


Não é de se espantar que vocês tenham aproveitado tão intensamente aquela oportunidade maravilhosa que apareceu. Fazer a mudança de um amigo, uma casa nova, toda bagunçada, cada lugar dava idéias diferentes na cabeça dela.
A tarefa dela na casa e a preguiça infinita dele fizeram com que eles ficassem na casa enquanto os outros foram ao mercado. Ela ficou na cozinha e, vendo que todos já haviam saído, vestiu a "roupa" que havia comprado no dia anterior em um sex shop.
Ele estava no quarto, montando a cama. Ela entrou devagar, ele estava de costas, sem blusa, suado, tomando uma cerveja gelada. Ela adivinhou! A cerveja dele estava acabando, ela trazia outra, entre os seios, estupidamente gelada; contrastando com o clima em que ela estava, extremamente quente! Ele a olhou, ou melhor, a comeu com os olhos. Não falou muito, só um "Uau!" para lingerie dela, com direito a cinta liga e tudo mais; e um "Que delícia!" pra cerveja entre os seios dela.
Vocês se beijaram. Devagar, longa e intensamente. Pela 1ª vez naqueles 2 meses que vocês estavam envolvidos, você o sentiu diferente. Ela nada falou, retribuiu os olhares dele, tomou o resto da cerveja e o jogou em cima da cama.
Fizeram amor, pela 1ª vez não foi sexo, só transa, só hormônio. Foi com sentimento, e foi diferente!
A cama do amigo de vocês estava aprovada! Mas vocês queriam mais, não no quarto, em outro lugar menos convencional. "A cozinha! O balcão!" ela falou. Ela sempre quis transar em cima de um balcão, tipo cena de filme. Ela saiu rumo a cozinha, ele veio atrás, rápido, ávido, pronto. Ela sentou no balcão, abriu as pernas e o chamou com o dedo. Ele, prontamente, atendeu o pedido. Vocês transaram. Mais longamente, mais devagar, mais gostoso que da vez anterior. Prazer prolongado. Gemidos aumentados, palavrões, elogios dela ao desempenho dele, dele ao desempenho dela. Vocês usavam o corpo todo. Ele então, que mestre na arte de fazer sexo! As mãos dele passavam na nuca dela, segurando o cabelo, firme. A boca dele quando não a beijava, chupava os seios dela, lambia os bicos, fazendo ela arrepiar corpo e alma. Gozaram, suspiraram, se beijaram.
Foram ao banho. Mais uma vez desejaram-se mas não transaram. Porém houve penetração, de olhares, de línguas, de palavras.
Saindo do banho, vestiram-se e, assim que terminaram, os amigos chegaram. Olharam vocês e sorriram, falando "Nossa como vocês estão com uma cara boa, até parece que transaram!" Vocês sorriem, olham pra eles e falam "Na mosca!"

sábado, 12 de março de 2011

♫ Até hoje ninguém conseguiu definir o que é o amor... ♫

"Não me queira só por pena" na música "Trajetória" cantada por Maria Rita veio de "cum força" aqui agora... Tá no repetindo, repetindo, talvez até entrar na cabeça, fixar no coração bobo.
Todas as vezes que venho aqui falar sobre esse assunto falo que é o dia mais foda, que hoje tá complicado, blá blá blá. Mas HOJE tá! Acho que tô cansando, sei lá viu! Não entender porque não consigo esquecer é a pior parte. Aliás, quase a pior, porque não entender que me "contento" com uma amizade é mais estranho ainda...
Nem sei porque vim aqui, se tá complicado pra caralho aqui na minha cabeça encaixar tudo isso, o que dirá escrever sobre.
Mas essa canção fica martelando minha cabeça, fico aqui chorando, pensando, pensando merda, diga-se de passagem.
Um monte de "se", um monte de "será", um monte de "sei lá". Mistura tudo, põe no liquidificador e me dá uma dose. Tomei!
E foda-se!!! Não me entendo, só sei o que quero, como vou fazer pra conseguir também não sei. Não dificulta mais!
Esses muitos questionamentos dão uma espécie de alucinação. Daí agora a Maria Rita resolve o problema, ela vem e canta "O que é o amor". Sim, a música veio na hora certa!!!
Vou terminar aqui, vai sair muita merda se eu continuar... Só digo uma coisa: eu sei esperar!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sem limites.


Apesar de um longo tempo sem contato- sexualmente falando- vocês tiveram mais uma intensa noite com muito tesão, sexo ilimitado, prazer sem medidas. Não se pode falar que vocês marcaram, não foi bem um encontro, foi um acaso.
Aquele esbarrão dentro do supermercado bastou pra seus hormônios entrarem em ebulição. Por você, por ele, tinha sido sexo explícito. Mas não foi, óbvio. Deu pra segurar até o estacionamento. Com a bela ajuda de uma demorada falta de energia. Talvez os corpos de vocês emanaram muitas faíscas, curto-circuito na certa!
Não deu tempo entrar no carro, ele já te despia antes no meio do corredor de carros. Ninguém se atreveu a chegar lá onde vocês estavam devido aos alertas da segurança do local, enfatizando que tudo estava no bréu, alguém podia estar a espera de uma vitima. E eles acertaram! Ele era sua vítima, você a dele.
Chegaram no carro, abriram a porta de trás, você deita, ele vem pra cima de você, ele termina de te despir, ele chupa teus seios, agarra teus cabelos, pega tua cabeça, faz gestos obscenos. Não se escutam vozes, só gemidos, muitos, altos. Sabe-se lá o que acontece dentro de um corpo quando ele atinge o êxtase, mas se fosse pra descrever, pode perguntar pra um de vocês dois! Calor, calafrio, acelaração do coração, suor, língua, pés, mãos, boca, olhos, vapor.
"Seu carro tem uma bela suspensão!" É assim que ele quebra o silêncio, depois de, ofegante, chegar ao apse do prazer.
Vocês não querem só uma vez, querem mais, podem mais, vão fazer mais sexo. Mas não alí, a luz estava, aos poucos, voltando. Vocês saem dalí, você pede pra ele dirigir, afinal suas mãos estarão ocupadas... Sua boca também!
Depois, na sua casa, na sua cama nova, vocês passam uma noite mais prazerosa que a última que tiveram juntos. Mais uma vez você acorda e vê aquele homem estupidamente seu do lado.
Vai devagar, beijando o corpo dele por inteiro, acordando com carinho e já pensando "Será que a gente pode transar de novo? Tô te desejando..." Ele leu sua mente, ele acorda, ele te olha, ele já tá pronto... Dalí em diante ele estaria sempre pronto!

terça-feira, 8 de março de 2011

Cresce amor, cresce...


Esse amor que desenvolvi por você conseguiu chegar num patamar tão elevado que minhas atitudes não são mais controladas por mim. O meu coração age por si; a vida própria que ele adquiriu através do sentimento que tem por você fez com que ele se separasse de mim.
Meu amor criou asas! Ele mal se importa se você vem comigo ou não. Ele só te quer, te deseja cada dia com mais intensidade. Ele lá se incomoda de amar por mim e por ti... Ele sabe que vai sofrer, sabe das consequências mas ele é filho da puta, ele não se preocupa mesmo com os danos que esse sentimento pode causar a mim.
Tá vendo como ele acredita ser independente? Criou pra si um mundo e fica nele, como se tudo fosse simples assim.
Meu sentimento por você só cresce. Mesmo com todos os motivos pra diminuir, pra cessar, pra acabar, ele só aumenta.
Você fica nessa de descaso, despreocupado, me fazendo, indiretamente, te amar cada dia mais, sendo fofo, sendo escroto, como bem disse a Tati Bernardi "É a pior espécie que existe."
Esse seu silêncio que fala mais que 1000 palavras me faz ficar cada dia mais encantada contigo. Me responde só uma coisa com toda sinceridade do mundo: por quê? Você devia vir a mim, com brutalidade, ignorância, estupidez e falar "Mina se toca, se liga, me esquece!" Não, você não faz isso! Você vem, fofo, lindo, educado, conversando meus assuntos preferidos nos exatos momentos em que eu gostaria de falar sobre eles.
Caralho! Hoje tá foda, o mais foda de todos os dias desde aquele dia lindo de um mês natalino... E tá, eu minto quando falo que quero que você me fale estupidamente pra eu te esquecer, eu não quero nada, não quero que você mude, não quero que você seja outro, diferente, eu quero você assim, do jeito que és, com tudo que tens, afinal eu me apaixonei pelos teus erros, pelos teus defeitos, pelas tuas falhas. Tua imperfeição me fascina, tuas atitudes loucas me fazem querer cometer essas loucuras com você.
Tua vida me faz querer ser parte dela. Mas não como coadjuvante... Acho que você sabe disso, que também não quer assim.
Eu só não me conformo com uma coisa: o tempo que cheguei atrasada... O tempo que perdi anos atrás com coisas "inúteis" quando, na verdade, era pra eu tá ao seu lado. Mas se não foi, não adianta lamentar. Não foi, pode ser, ou não. Só não tenho dúvida quanto a um assunto: meu amor por você! O quanto ele é grande, o quanto é complicado deixar ele dentro do peito, o quanto eu sei que posso te fazer feliz mas não posso. Ainda...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Lágrima de chuva.


Eu nem devia escrever assim, carente, frágil, quase meia noite de um dia cansativo, chorando, pensando mais do que deveria. Mas como isso aqui é sempre meu refúgio, tô aqui!
Tá tudo louco. Tá complicado... Tá estranho, ao mesmo tempo claro. O óbvio as vezes pode se vestir com máscaras. Pode se passar por um "Ei eu sou forte pra caralho e isso não me abala!"
Puta mentira! Isso não só me abala, isso meche comigo toda. Influencia nas minha vida completamente. Juro que não lembro de, ao longo desses meus muitos anos (exagerada e dramática, eu já sei!) ter sentido algo assim, nessa proporção, com essa clareza, com essa dificuldade de esquecer, com tantas certezas/dúvidas.
Logo eu, a descolada, a moderna, a pensamento liberal, a mais mais mente aberta da turma, tô assim, sem saber o que fazer, a quem pedir ajuda, como lidar com isso.
Mesmo assim, uma enorme felicidade eu consigo ter em mim. A certeza da consolidação do sentimento mais belo do universo, que chama amizade- que, na minha grotesca definição é o amor em estado mais elevado e puro- consegue superar esses momentos down. Como o de hoje, que tá mais foda que nunca...
Esse desejo incontrolável que sinto por você consegue ser, ao mesmo tempo,sem pudor e sublime. Tá, não acredite em mim! Eu tô tentando te enganar... Eu só penso bobagem quando você invade minha mente... Só penso em você na minha cama, na minha rede, no chão do meu quarto, na pia da minha cozinha, na parede do meu banheiro.
Você devasta minha vida! Parece um furacão! E não importa a que distância se posiciona. Tanto faz perto quanto longe. A única diferença é que, quando está longe, eu consigo disfarçar mais. Quando está perto, ah daí não consigo nada não...
Minha mente começa a trabalhar e fico feito uma louca lutando contra meu subconsciente na esperança que, com a razão, eu consiga dominá-lo.
E sabe do que mais? Foda-se! Foda-se convenção, pureza, timidez. Deixo tudo pra lá! Não sei o que vai sobrar pra mim no final de tudo isso. Mas a certeza absoluta de tudo que sinto por você e do bem que você me faz já me deixam estupidamente feliz. Não saciada, mas feliz.
E o sentir do sentimento que você tem por mim pulsa dentro do meu coração com a intensidade que só algo verdadeiro pode ter. Só o que vem de um coração para o outro pode ser sentido assim dessa forma.
Independente de qualquer coisa que aconteça, ou que não aconteça, eu amo você! Amo você como amigo, amo você como amante. A mim você pode ter de qualquer jeito. Pode me chamar de submissa, eu não me importo. Não se o meu senhor for você...