quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mente dribla corpo que dribla coração...

O problema nunca foi você! Nunca vai ser você. O problema sou eu! Sempre serei eu... E a minha forma de lidar com isso. Que tédio! Que coisa insuportável essa impotência! Situação deplorável...
Sinto, não escondi, nunca, nem vou fazer isso, não por enquanto. Mas também não vou mais falar. Pra que? Soar repetitiva, falando o que por diversas vezes já foi dito. Isso é chato! Ninguém gosta de ouvir a mesma história por dezenas de vezes. Como se o fato de eu ficar repetindo que te amo fosse entrar na tua mente e, de uma hora pra outra, te fazer me amar também.
Sei que nada disso vai acontecer, sei que não vais me amar da noite pro dia. Talvez nunca vais me amar como eu gostaria. Mas e daí? Por que me preocupar com a forma se o amor existe? Por que não me contentar com o que tenho? Nem gosto dessa palavra, "contentar", é como se o que eu tivesse fosse pouco.
Ao contrário, é muito. Bem mais do que eu mereço. Não saberei nunca o propósito mas a consequência já entendi faz tempo. O fim que justificou o meio compreendido está, desde sempre acredito eu.
Não me arrependo, de nada, nenhuma atitude, nenhum piti, nenhuma demonstração insana de amor. Não costumo me deixar levar pelo arrependimento só porque as coisas não funcionaram como eu julgava que deveriam. Só cansei de tudo! Não sei se digo que desisti, eu nunca desisto. Nem vou ficar escrevendo coisas do tipo "Me chama de filha da puta se eu não te esquecer!", nem tenho esse dom! Tirar sentimento do peito nunca foi o meu forte... Eu o transformo!!! E o meu por você, nossa, foi o mais fácil de todos de "manipular" dentro de mim.
Meu cérebro enganou meu coração. Ao menos acredita nisso. A razão aquietou a emoção... Mas o sentimento continua o mesmo. Só tá quieto, na dele, não quer mais se expor pra não ser machucado.
Sei que por diversas vezes deves pensar "Por que eu?" Eu nunca me fiz essa indagação. Eu sempre soube porque você. Eu sempre soube que quando eu voltasse a me apaixonar seria por um homem que eu, de alguma forma, pudesse chamar de meu, que fosse lindo, no sentido mais amplo da palavra e que fosse, acima de tudo, meu amigo. O homem por quem me apaixonei é enorme, de coração, de alma, de nobreza, de beleza, de raridade. E é um privilégio pra mim ter, amar, compartilhar, viver momentos com alguém tão raro... E eu lá posso me lamentar por isso meu Deus! Nem devo. É até pecado!

Nenhum comentário:

Postar um comentário