domingo, 17 de outubro de 2010

E quanto levou foi pra eu merecer...






Foi além do que imaginei, foi mais foda que meus mais belos sonhos tiveram a proeza de idealizar, foi mais lindo que tudo que já vi na vida! Foi música, foi dança, foi poesia.
Aquela multidão sendo o terceiro vocalista da banda me arrepia até agora, horas depois do espetáculo. Sim meus caros, Los Hermanos não fez um show, fez um espetáculo. Até porque quem faz show é banda, e LH subiu do patamar de banda pra estilo de vida faz certo tempo...
Os acordes de “O vencedor” soaram pra começar com todo gás aquela que seria a noite mais feliz da minha vida. Foi-se deslanchando um repertório diverso, 4 músicas do Bloco do eu sozinho, 5 do “4” e 8 do Ventura. 17 músicas ao todo, 1 hora e alguns minutos de apoteose. Um público vibrante, fiel, um coro sensacional, uma coisa que eu nunca tinha visto na minha vida. Não com tanta intensidade, não com tanta veracidade, muito menos com tanta emoção dos que estavam ali em cima nos proporcionando aquele momento único.
Amarante agradecia, todo instante, em todas as oportunidades, como se tivesse querendo dizer “Cara vocês são foda!”. Sim meu amor, eu entendi que era isso que você tava falando com cada “Obrigado” que saía da sua boca. Camelo sempre, sempre visivelmente emocionado, em alguns minutos com os olhos marejados. Rodrigo em um certo momento mostrou a Marcelo até onde ia a multidão, ele parecia se esforçar pra enxergar o final daquele mar de gente. Eles olhavam e sorriam, um pro outro, uns pros outros, eles pra gente.
Velho, foi muita coisa! Foi uma mistura espetacular de sensações, foi uma emoção indescritível. O que as palavras me permitiram eu escrevi aqui. Mas não tem nada que eu fale aqui que consiga dizer na realidade mesmo o que houve ontem. Valeu esperar 7 horas no aeroporto nem tanto pelas fotos mas sim especialmente por vê-los e saber que realmente são de verdade, que existem. O Amarante não é simpático, não é dado de sorrisos, isso eu já sabia. Mas pra mim isso não muda nada! Ele só precisa existir e cantar. Se eu consegui 2 fotos e o vi tão de pertinho, isso foi bônus. E o Camelo ser tão gentil, tão dado com as pessoas, tão foda daquele jeito também foi além. Se o Barba desceu da van mesmo sem o carinha da produção querer deixar e tirou aquela foto com o sorriso tão lindo foi mais além ainda. Não vi o Medina de perto no aeroporto, não pude falar com ele mas o vi tão compenetrado no show, de vez em quando com seu sorriso tímido, tão doce, tão maravilhoso. Ah, isso foi mais e mais...
Enfim, se eu ficar aqui escrevendo, levarei dias! De vez em quando vem uma coisinha em mente, uma lembrança, um gesto, uma palavra. Um biquinho do Rodrigo quando deu problema na guitarra, lindo! Aquele biquinho lindo de neném quando vai começar a chorar sabe? Então... Foi exatamente esse! O Marcelo puxando com a gente o final de “Deixa o verão” pro Rodrigo afinar a guitarra. Ah velho, muita coisa, muitas lembranças, muita vivência! E eu vivi aquilo! Eu nem acredito ainda que tive essa oportunidade... Mas eu tive, ela foi real e aqui estou eu contando pra vocês que o dia 16 de outubro de 2010 foi para mim uma das datas em que senti mais emoção, orgulho e felicidade de todo decorrer dos meus 26 anos e alguns meses de vida. Foi lindo! Aliás foi “Bunito!” E sim, o vento disse lento o que veio... E não foi só alguém que sorriu em paz, foi uma multidão de umas 25.000 pessoas. Tudo proporcionado por aqueles que olhando entre si pareciam cantar ♫ Nada vai mudar entre nós... Como eu sei? Eu só sei... ♫
Obrigada Los Hermanos, vocês me fizeram sentir a melhor sensação do universo: satisfação!

Um comentário:

  1. Foi um dia eternizado pra mim também. O que é ainda melhor é se sentir arrepiada lendo seu texto, lembrando de tudo... É gostoso e estranho, sentir sua pele arrepiar a cada pensamento, a cada lembrança que surge com toda uma carga de sentimento! Palavras não são os suficientes, satisação total! *.*

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