sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma partida de futebol.


Gente, eu caí! A armadilha foi montada, eu recebi um aviso anônimo sobre ela mas mesmo assim caí feito uma boba.
E não fiz nada pra evitar... Acho que, na verdade, era isso que eu estava querendo.
Não fui eu que comecei o jogo mas sou que quem tá querendo permanecer nele. Nem sei se meu "parceiro" quer mesmo jogar comigo. Ele faz treinos mas não entra em campo...
Ainda não fiz uma convocação formal, deixei indícios que o quero no meu time, fiz sondagens mas não o convoquei, ainda. Na verdade, meu desejo é que ele entenda que o quero fazendo parte da minha equipe e se prontifique a jogar meu jogo. Acho que não peço muito né? Gostaria apenas de ouvir que ele quer sim entrar em campo.
Se eu fico perto, eu desmonto toda!!! Longe sei dos riscos que corro, traço direitinho minha estratégia mas quando chega a hora de ver o oponente de frente não consigo lutar contra. Jogo a favor, certinho, mas contra não consigo! Não quero, o que é pior. Mesmo tendo o mais indisciplinar dos atletas, eu ainda o quero fazendo parte da minha equipe. Sabe quando você adquire um carinho especial pelo pior aluno da sala, o que mais dá trabalho mas que sabe que ele é um menino bom, que se tiver oportunidade, companhia certa, amizades construtivas vai longe? Pois é! Exatamente assim que acontece.
Sigo meu dilema diário. Não podendo querer quem quero, não devendo jogar um jogo extremamente perigoso mas sabendo que, se correr os riscos, posso sair vitoriosa de campo. Vamos ver até que ponto a brincadeira vai conseguir seguir. Em que momento o jogo vai deixar de ser amistoso pra ser uma final de campeonato, com todo aparato que tamanha competição precisa ter.
O juiz apitou: começa o jogo!

Um comentário:

  1. Correr risco é quase um tiro ao alvo. Vc tenta a sorte, e se mirar bem, consegue! No seu caso é um tiro ao alvo querendo fazer gol..rs
    Entao, concentração, agilidade, destreza e conte com o juiz (Deus).
    Beijosss

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