segunda-feira, 22 de março de 2010

Jogo do amor.


E, de repente, a menina que dizia que não queria casar, ter filhos, que acreditava que os homens eram todos iguais muda completamente seus pensamentos e ideais. Não, aquele jovem não tem dona, ele é quase livre, tá leve e solto. Gosta de atenção, de papo furado, de papo nem tão furado assim. É lindo, encantador, tem a voz suave, e sim, pasmem, é o homem ideal!
Também me é estranho enxergar essa imensidão de qualidades em um homem só. Eu mesma ainda não consegui absorver esse sentimento e essas convicções novas que se instalaram na minha mente de uns tempos para cá.
Eu sei que "meu" homem é perfeito... Até seus defeitos lhe caem bem! Gosto dos seus olhos, ainda mais do seu olhar. Gosto do seu sorriso, ainda mais da forma tímida e encantadora com que sorri e esconde o olhar. Não, eu não estou apaixonada, estou completamente envolvida, abobalhada, e isso não é só paixão, é algo maior, que não tem denominação.
Sei que posso tê-lo comigo, só não sei se tenho coragem de arriscar todas as coisas que estão em jogo. Minha coragem de adolescente já não existe em mim, ela deu lugar ao medo...
Das inúmeras possibilidades que existem a única que domina minha mente e meu coração é uma casinha de palha, um fogão a lenha, um frio gostoso, um chocolate quente e um amor, para vida toda...
As cartas estão dadas! E no baralho da vida os coringas não são marcados, precisam ser descobertos. E se escondem bem, as vezes nas mãos de outro jogador. Se eu precisar blefar não sei se consigo; a única coisa que tenho certeza é que essa partida vai ser longa mas que dificilmente me contentarei com a derrota!

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